terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

A produção musical brasileira dos dias de hoje

O que sempre se viu na música brasileira foi: originalidade e muita qualidade. Todos os movimentos musicais que existiram no país, possui representantes que chamam muito a atenção dos críticos de arte do mundo inteiro. Sem excessão de gênero, desde o samba carioca ao "mangue-beach" - ou seria Mangue Beach - do calor do Nordeste. O Brasil é rico na sua cultura, e isso se transpõe na música popular de forma muito interessante e expressiva.

Muitas pessoas que viveram no anos 60 e 70, que viram grandes nomes como: Tom Jobim, Vinícius de Morais, Elis Regina, Dilhermando Reis, Gal Costa, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, dentre muitos outros; se perguntam hoje: por onde anda a MPB? A música popular brasileira. Onde ela se meteu? E de fato, com toda evolução sobre os meios de consumo da mídia nacional e internacional, a música e a produção artística de uma maneira geral, se tornaram objeto de consumo da sociedade capitalista/materialista ocidental. Que deixou de saborear as expressões artítiscas e sociais pelo fato de, simplesmente, encantar-se com suas perfeições artísticas. Ou seja, pelos dias hoje a música vira MODA. Tem que virar moda. Muitas vezes se deixa tão de lado o critério artístico do termo, que se ignora até mesmo o talento dos astros. Daí o surgimento de nomes como Latino, Kelly Kee, dentre muitos outros esdrúxulos exemplos dessa inversão de valores.

Pois bem, onde está então a produção musical contemporânea, que é capaz de se equiparar com os grandes mitos que nossa música criou? Cadê a música de qualidade? Em homenagem a todos aqueles que são amantes da boa música, da poesia e da beleza das expressões artísticas populares, criei esse singelo Blog. Com o principal intuito de discutir sobre as novas tendências, novos nomes e novos conceitos da música contemporânea nacional. Principalmente em seu aspecto de manifestação popular.

Esse primeiro texto fica como cumprimento a todos os colegas leitores, e servirá também aqui como porta de entrada de meus comentários seqüêntes.


Diogo Gomes

Nenhum comentário: